quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Gravidez: gengiva saudável evita parto prematuro



   Fatores comuns durante a gravidez como alterações hormonais e dieta irregular podem agravar problemas gengivais e provocar um parto “antes da hora”.
   As alterações hormonais estão entre as maiores “culpadas” do aumento da incidência de problemas bucais durante a gestação. Neste período os níveis dos hormônios progesterona e estrógeno aumentam muito, chegando a ficar cerca de 10 e 30 vezes maiores, respectivamente.
   O alto nível de progesterona, por exemplo, aumenta a permeabilidade vascular, potencializa a inflamação e diminui a resistência dos tecidos gengivais aos desafios inflamatórios causados pelas bactérias que durante a gestação estão aumentadas e utilizam esses hormônios para sua nutrição
   É muito importante salientar que a gravidez não causa a doença periodontal e sim oferece condições para que quadros periodontais possam agravar-se. Isso também acontece por mudanças de hábitos. Muitas gestantes diminuem a frequência da higiene bucal nesta fase por causa de náuseas.

   Risco de parto prematuro.
   Além do incômodo que uma inflamação gengival pode causar, como dores, sangramento e sensibilidade, esse problema bucal ainda pode antecipar o nascimento dos bebês.. “Há fortes evidências de que as mães com doença periodontal têm mais chances de ter filhos prematuros (abaixo de 37 semanas de gestação) e com baixo peso (inferiores a 2,5kg) e ainda desenvolver quadros de pré-eclâmpsia.
   Gestantes e futuras mamães, fiquem atentas a estas questões e procurem o seu Dentista para melhores orientações e tratamento, se for o caso.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Língua presa e língua solta



   Apesar de muito se falar em língua presa, nem todos os casos em que se identificam problemas na fonética (emissão dos sons de palavras diversas), se resume a esse problema.
   A língua presa é um problema anatômico de nascença, no qual o freio lingual é “curto”, e por isso, acaba limitando o movimento da língua dentro da boca e impedindo-a de se projetar para fora, fazendo com que o indivíduo crie compensações para os sons que não consegue emitir.
   Atualmente, os hospitais e maternidades já oferecem um exame chamado "teste da linguinha", que consiste em identificar logo nas primeiras horas de vida, se a criança possui esse problema, a fim de orientar os pais e/ou encaminhar o bebê para um processo cirúrgico.
   Já no caso de adultos que tenham língua presa, só a cirurgia não basta. Após o procedimento cirúrgico (frenectomia) realizado por um Cirurgião-Dentista, encaminha-se a um fonoaudiólogo para a correção dos vícios de fala e deglutição adquiridos  por conta desta limitação anatômica.
  Em alguns casos se fará necessário um tratamento ortodôntico realizado por um especialista nesta área. Outras vezes, poderá ser indicada uma cirurgia para expandir a arcada dentária.
   Seja qual for a situação, consulte o Cirurgião-Dentista da sua confiança que este lhe orientará corretamente!